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O Sítio Aquele velho projeto de fazer um fãzine com os amigos... |
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![]() quarta-feira, novembro 09, 2005 eu adoro essa música, porra! out of time [jagger/richards] you don’t know what’s going on you’ve been away for far too long you can’t come back and think you are still mine you’re out of touch, my baby my poor discarded baby I said, baby, baby, baby, you’re out of time well, baby, baby, baby, you’re out of time I said, baby, baby, baby, you’re out of time you are all left out out of there without a doubt’cause baby, baby, baby, you’re out of time you thought you were a clever girl giving up your social whirl but you can’t come back and be the first in line, oh no you’re obsolete my baby my poor old-fashioned baby I said baby, baby, baby you’re out of time well, baby, baby, baby, you’re out of time I said, baby, baby, baby, you’re out of time yes, you are left out out of there without a doubt’cause baby, baby, baby, you’re out of time I said, baby, baby, you’re out of time está reaberta a volta ao sítio. escrito por Júlia | 18:52 | segunda-feira, novembro 07, 2005 eduardo coutinho quem me conhece sabe bem do fascínio que eduardo coutinho provoca em mim. tanto é que minha pesquisa de mestrado é sobre ele, fazendo um estudo baseado na noção de conceito do que é política para hannah arendt. pois. semana passada, luiz joaquim me pediu pra escrever um texto para folha. um texto livre em que eu falasse algo sobre o diretor, sua obra ou o que me aprouvesse. a única imposição era o limite de linhas: 35. dessa forma, fiz dois textos. um mais formal e com um pouco mais de cara de jornal - o que me custou um tanto - e outro mais informal, em tom de conversa mesmo. o mais formal vocês podem ler na folha de pernambuco de hoje, no caderno de programa, mas a versão informal, pra quem quiser conferir, eu tô disponibilizando aqui procês. logo aí abaixo, e com letras maiúsculas, é verdade. "No primeiro contato que tive com Eduardo Coutinho ficou clara a capacidade dele de envolver as pessoas numa conversa e fazê-las falarem sobre si mesmas. O encontro deveria ser uma entrevista em que eu perguntaria algumas coisas sobre o novo trabalho dele, que na época era “Peões”, e agendar um encontro posterior. Acontece que, quando percebi, era ele quem me entrevistava. Perguntava sobre minha origem e me fazia falar dos meus pais e avós e a árvore genealógica toda. Acabei brincando, dizendo que os papéis estavam invertidos e que, naquele momento, era ele quem devia falar, mas me respondeu que esse era o seu trabalho e que quando se dava conta, estava trabalhando o tempo inteiro. Coutinho é um paulista que até 1975 trabalhava com cinema de ficção, e a partir dessa data, começou a trabalhar para o Globo Repórter da Rede Globo, realizando importantes documentários como “Três dias em Ouricuri” e “Teodorico, Imperador do Sertão”. Mas foi na década de 80 que ele se firmou mesmo como documentarista, com o clássico “Cabra Marcado para Morrer”, considerado pelo pesquisador Jean-Claude Bernardet como “um divisor de águas” dentro do documentarismo nacional. “Cabra” é uma das obras do diretor que podem ser conferidas durante o Mostramundo, nos próximos dias 7, 8 e 10 de novembro, no shopping Tacaruna. “Babilônia”, “Santo Forte” e “Edifício Master” são os outros filmes que fazem parte da mostra e se destacam como parte dos mais importantes de sua filmografia, além de seu mais recente, “O fim e o princípio”, gravado no interior da Paraíba. Os filmes são uma aposta na palavra. Nas histórias que estavam fadadas ao desaparecimento se não fosse a intervenção de seu registro. O diretor consegue perceber a força que emerge do instante que foge e que não pode ser repetido, no encontro entre quem registra e é registrado. Além de possibilitar, através do seu ato de escuta e atenção, depoimentos extraordinários de seus personagens, sem tolher ou criticar os mais diversos posicionamentos e visões de mundo. Numa tarde em seu escritório, no Rio de Janeiro, me falou com paixão dos filmes que realizou, falou especialmente do último trabalho, e de como estava surpreso com tudo que tinha visto e ouvido na Paraíba. Das pessoas que conheceu e das implicações do trabalho como documentarista. Enfatizava sempre que as pessoas têm suas próprias verdades e que ele estava ali não para confrontá-las ou endossar suas idéias. Tudo que ele tem a fazer é ouvir e deixar que a surpresa, o acaso e a própria palavra guiem o filme. Certa vez, li uma entrevista do escritor argentino Júlio Cortazar em que ele dizia: “O fantástico irrompe no cotidiano, pode acontecer agora, neste meio-dia de sol em que você e eu estamos conversando”. Imediatamente lembrei de Coutinho." escrito por simone jubert | 10:38 | quinta-feira, outubro 20, 2005 itunes tunes, bate coração... itunes, coração pode bater a quem interessar possa, e cretinices à parte, aqui vai a lista das dez músicas mais tocadas em meu computador, nos últimos 3 dias: 1 my collie (not a dog) - the selecter 2 kick in the teeth - supergrass 3 publish my love - rogue wave 4 walking ater you - foo fighters 5 no cars go - arcade fire 6 shout yr eyes - shout out louds 7 gut feeling - devo 8 do what you wanna do - acid house kings 9 thirteen (big star cover) - elliott smith 10 coming to get you - digger & the pussycats escrito por simone jubert | 11:17 | quarta-feira, outubro 19, 2005 O Sítio Mesmo depois dessa palhaçada toda de fotos e posts pessoais, ainda fico constrangido em escrever besteira aqui (quando tô bêbado é mais fácil, como vêem abaixo). Então, crio um próprio pra escrever besteiras e O Chico volta a ser O Sítio. Anotem: http://toremorosenaka.blogspot.com/. :* escrito por Chico Lacerda | 20:34 | domingo, outubro 16, 2005 A Todo Mundo Aí, depois de uma noite dessas, a pessoa chega em casa com a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranqüilo. E resolve agradecer a todo mundo. ![]() quarta-feira, setembro 21, 2005 Minha trilha sonora com as pessoas Com Alexandre: Bridge Over Troubled Water, de Simon e Garfunkel. Com Fábio: Out of Time, do REM. Com Fernando: The Downward Spiral, do Nine Inch Nails e August and Everything After, do Counting Crows. Com Fred: Mezcal Head, do Swervedriver. Com Haymone: Echoes, do Rapture. Com dona Ilka: trilha sonora de Blade Runner, de Vangelis. Com tia Ilse: The Latin Album, de Trini Lopez. Com tio Jorge: Beatles. Com Júlia: Legal, de Gal Costa. Com Mariano: Fashion Nugget, do Cake. Com Palula: Pump Up the Jam, do Technotronic. Com Ricardo: trilha sonora do Talentoso Ripley, de vários artistas. Com Rodolfo: Sparkle and Fade, do Everclear. Com tia Sandra: Discography, do Pet Shop Boys. Com Saulo: Falso Brilhante, de Elis Regina. Com Simone: Funeral, do Arcade Fire. Com Tita: Sonhos e Memórias 1941 - 1972, de Erasmo Carlos. escrito por Chico Lacerda | 15:36 | segunda-feira, setembro 19, 2005 Comendo seu Rosca ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() Gente bonita em clima de paquera ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() domingo, setembro 18, 2005 Mosaico Calhetas ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() sábado, setembro 17, 2005 A Menina Santa - Lucrecia Martel Considerações: 1) Os detalhes: poucas vezes vi planos tão ricos em detalhes. Logo no começo, com a professora cantando, a atenção da câmera está tão igualmente dividida entre todas as alunas - cada qual imersa na cena de seu modo único – que a impressão é de que são todas protagonistas do filme. O mais interessante é que muitas vezes a trama principal do filme não está ocorrendo no centro do plano, mas em algum detalhe marginal a ele e, muitas vezes, fora do plano. ![]() E, longe do maneirismo vazio, tudo isso só faz o ambiente pulsar ainda mais de vida, enquanto a trama principal se desenrola invariavelmente atrelada a essa vida. Acho até que nesse ponto reside a maior diferença desse filme pro anterior: esse tem uma trama central, embora sem perder de vista todo o entorno da qual essa trama faz parte, enquanto que n’O Pântano TUDO era trama central, o que eqüivale a dizer que não havia trama central ou hierarquia, mas tudo era igualmente interessante. ![]() 3) O tesão: não consigo lembrar de um filme tão imerso em desejo sexual puramente animal, instintivo. É uma força subterrânea plenamente palpável controlando toda a ação do filme e que consegue chegar ao espectador (a este que escreve, pelo menos) praticamente intacta. Menção especial para as duas cenas do Dr. Jano e Helena no quarto dela, com a tensão sexual se prolongando até o insuportável, sem qualquer válvula de escape (nem mesmo o beijo mais pro final, que é sufocado pela tensão da vontade de confissão). Tudo passando pelo theremin, que uiva o filme todo ante a aproximação dos corpos ao seu redor. ![]() 5) DO CARALHO! escrito por Chico Lacerda | 04:30 | sexta-feira, setembro 16, 2005 Tracklist Do caminho casa->trabalho, trabalho->casa, hoje: Moraes Moreira – As Quatro Curtições do Ano Banda Reflexus – Canto ao Senegal ![]() Carne de Segunda – Pepeu Baixou em Mim Gilberto Gil – Ilê Ayê Luiz Caldas – Fricote Moraes Moreira – Pombo Correio Caetano Veloso – Chuva, Suor e Cerveja Novos Baianos – Brasil Pandeiro Chico Buarque – Vai Passar Gal Costa – Balancê Sarajane – A Roda Amelinha – Frevo Mulher Gal Costa – Atrás do Trio Elétrico Banda Reflexus – Madagascar Olodum Moraes Moreira – Revoada Chico Buarque – Apesar de Você Moreno+2 – Deusa do Amor Caetano Veloso – Chame Gente Carne de Segunda – Bloco Neguinho Moraes Moreira - Bloco do Prazer escrito por Chico Lacerda | 20:14 | terça-feira, setembro 13, 2005 Um fim de semana (também) de filmes Para Sempre Lilya, de Lukas Moodysson ![]() Eu, Tu, Eles, de Andrucha Waddington ![]() Por um Punhado de Dólares, de Sergio Leone Do caralho, do caralho! A tensão que o cara consegue extrair só do close na troca de olhares entre os personagens é um negócio absurdo. Sai destrinchando e desfiando os conflitos calmamente, pulando de clímax e clímax com uma elegância foda. Queria entender mais da teoria do cinema pra sacar as escolhas dele de posicionamento de câmera, como é que ele consegue bolar aqueles planos pra atingir à perfeição os intentos. Rififi, de Jules Dassin A trama é clássica: um quarteto com especialidades diversas se junta para bolar um plano mirabolante de assalto a uma joalharia. Daí a fazer um dos melhores filmes de assalto, quiçá um dos melhores film noirs que eu já vi, é um caminho danado. E eu acho que o doido chega bem perto de fazer isso mesmo. É quarenta minutos pra delinear os personagens de moral bastante duvidosa com extrema empatia; meia hora de silêncio, sem música, sem diálogos, só o assalto minuciosamente executado, decupado, montado, distensões de tempo e tensão absurdas; e mais quarenta minutos pra investigar com precisão as conseqüências da coisa toda na vida de cada um dos envolvidos. Épico! A fotografia é bem sóbria, realista, não tem o que eu falar. Mas tem. O negócio é que eu babo quando os caras distorcem os limites do noir até tudo ficar surreal (vide A Marca da Maldade, de Wells ou A Morte Passou por Perto, de Kubrick; ou a releitura O Homem que Não Estava Lá, dos Coen). Ok, não sei se um fotografia surrealista iria bem com o resto. Mas fico imaginando... Quem me conhece sabe o impacto que O Pagamento Final, de De Palma, visto no cinema em 93, teve sobre mim (né não, Bandeira?). Pois eu via esse filme e só lembrava do outro. De alguma forma que eu não consigo perceber – deve ser algo mais subterrâneo – os dois estão muito ligados. Clássico, enfim. escrito por Chico Lacerda | 22:46 | segunda-feira, setembro 12, 2005 Domingo em Calhetas ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() |
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